domingo, 27 de outubro de 2013

Audi A4 (Welly)

Quando a Audi foi introduzida no mercado nacional (pelas mãos do nosso genial Ayrton Senna), a marca era pouco conhecida por aqui. Com o empenho no marketing e divulgação dos avanços técnicos de seus automóveis, a Audi se estabeleceu (e muito bem) no Brasil. Começou vendendo os modelos 80, 80 Avant, 100, S2 e S4. Depois vieram o 80 cabriolet e a raríssima RS2 (projetada em conjunto com a Porsche).

Mais tarde, o Audi A4 começou a ser importado e se tornou o modelo mais vendido da marca por aqui. Na época, dividia as atenções com potenciais compradores de BMW série 3 e a maioria deles, acabou seduzida pelo design jovial, conforto e desempenho do A4.

O tempo passou e a concorrência foi implacável. Diante dos novos BMW série 3 e Mercedes-Benz classe C, o Audi A4 acabou perdendo a aura de avanço tecnológico, conforto e design de outrora. Seu desempenho comercial praticamente entrou em estado de hibernação, tendo uma participação insignificante no mix de vendas de sua categoria.

Só que em 2008 a Audi reformulou o A4 por inteiro, de corpo e alma. Diante da concorrência voltou a ser uma opção de peso com novo design, novo interior, novos equipamentos, novos acessórios e novos motores. É essa safra que a Welly reproduz na escala 1/24, na versão top de linha (3.2 V6 FSI Quattro) na cor preta, com grande fidelidade de detalhes e recorte de peças.









quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Volvo XC90 V8 (Welly)

O mercado crescente dos jipões de luxo, os SUVs, da sigla em inglês para veículo utilitário e esportivo (Sport Utility Vehicle) fez a Volvo pensar em um projeto do seu próprio jipão, mas de olho (é claro) na segurança.

Os jipões são famosos por serem grandes, fortes e possantes, mas com uma segurança ativa um tanto quanto prejudicada diante dos carros. Por ter uma altura livre do solo mais elevada, o jipão não tem tanta estabilidade como um carro, aumentando a probabilidade de um capotamento. Além disso, em uma colisão com veículos de menor porte, o jipão é muito agressivo, já que seus para-choques são pronunciados e devido à altura da carroceria, os mesmos ficam no nível do tronco e da cabeça numa colisão lateral contra um carro por exemplo.

Pensando nisso, a Volvo (conhecida pela sua obsessão pela segurança) concebeu um jipão alto, grande, forte, possante e... seguro. Mesmo com sua carroceria alta, seus para-choques são mais baixos para não haver desigualdade na absorção de impactos contra veículos menores. Outro dispositivo de segurança ativo é o sistema anticapotamento, que consiste em acionamento do controle de estabilidade em conjunto com os freios, se os sensores acusarem uma torção exagerada da carroceria em uma curva, no iminente risco de descontrole e capotamento.

Sua carroceria é construída com tantas zonas de deformação programada (para manter o habitáculo o mais intacto possível em caso de colisão) que mesmo tendo tração integral, o motor tem que ser instalado na posição transversal (ao contrário de todos os outros jipões, que têm motor longitudinal).

Foi por esse particular que o motor V8 que equipa o XC90 teve de ser projetado pela Yamaha. Primeiro pelo fato de a Volvo não possuir know-how para construção de motores V8, e segundo porque o espaço reservado para o motor em sua carroceria é menor que nos outros jipões em razão das zonas de deformação programada. Com isso, o motor é instalado com outros componentes anexados a ele (como o alternador) de uma vez só. O ângulo entre a bancada de cilindros também é menor para que ficasse o mais compacto possível. O resultado é um bloco V8 eficiente, com menor peso e rendimento maior.

A Welly reproduz em escala 1/24 o Volvo XC90 V8 com altíssima fidelidade de detalhes e muita qualidade de materiais e pintura. Apresentado em 2003, o XC90 está desde então sem sofrer nenhuma alteração profunda em seu design. O atual modelo deverá permanecer assim por pouco tempo, já que a Volvo planeja uma reformulação total de seu jipão para o ano que vem.


















terça-feira, 15 de outubro de 2013

Volkswagen Kombi (Welly)

Falar da Volkswagen inconscientemente nos remete a dois ícones da Idade Contemporânea: o mundialmente famoso Sedan (o bom e velho Fusca) e ela, a bisavó das vans e minivans: a Kombi.

Quando Adolf Hitler encomendou a Ferdinand Porsche um projeto de um automóvel de baixo custo, resistente, econômico e que tivesse condições de atingir velocidade de cruzeiro (100 km/h), não imaginava que o denominado "carro do povo" ganharia não só a Europa, mas o mundo todo. Com o nascimento do Sedan, veio também o nascimento da própria Volkswagen.

O primeiro protótipo é datado de 1939 e seu design tem pouca semelhança com o Fusca que o mundo todo conhece. Com o aperfeiçoamento do projeto, o Fusca tomou sua forma e manteve do protótipo apenas o motor traseiro refrigerado a ar. Sobre a mesma base, foi idealizado também um veículo comercial, para transporte de carga e de pessoas, combinando a carroceria capaz de alojar mais carga ou passageiros com a base que já existia: foi aí que nasceu a Kombi (seu nome deriva mesmo da palavra combinação).

A Volkswagen do Brasil foi inaugurada em 1957 e seu primeiro carro fabricado aqui foi a Kombi. Dois anos depois (1959) foi a vez do Fusca ser nacionalizado. Foi durante muito tempo o carro mais vendido no Brasil, até o lançamento de seu substituto de fato (o Gol). Foi também o mais vendido no mundo, mas foi ultrapassado em vendas pelo Toyota Corolla.

O Fusca teve sua produção encerrada no Brasil em 1986, mas em 1994 o então Presidente Itamar Franco solicitou projetos de carros populares e o Fusca voltou à vida, para morrer definitivamente em 1996. Já a Kombi teve sua produção encerrada agora há pouco tempo, totalizando 56 anos de produção.

A Kombi é amplamente reproduzida por muitas marcas de miniaturas, mas a Welly reproduziu de forma fiel e detalhada a Kombi da safra europeia e americana de 1972, com a porta corrediça (que a nossa só foi adquirir em 1997). Com riqueza de detalhes, o charme fica por conta da abertura da porta corrediça, que reproduz inclusive o mesmo mecanismo de abertura da original.








segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Chevrolet Camaro SS RS (Maisto)

Famoso em sua terra natal (Estados Unidos) o Chevrolet Camaro de antigamente era um muscle car digno desse nome: seu design era massudo, sua dianteira em conjunto com os faróis lembrava o olhar de malevolência de um vilão e seu motor sempre foi um possante oito cilindros em V.

Com o passar dos anos, o Camaro foi renovando seu design e sua mecânica, mas sem o mesmo apelo daquele antigo carrão poderoso de linhas fortes e musculosas.

Aproveitando a onda retrô que tomou conta das marcas automotivas ao redor do mundo, a Chevrolet mirou no passado para redesenhar o Camaro e dar a ele o frescor de um design novo, atual, mas com uma pegada nostálgica que remete ao famoso estilo muscle car.

O resultado final foi além das mais otimistas expectativas: o carro não só remete ao passado como também transmite modernidade em suas linhas, sem deixar de lado uma certa agressividade típica dos antigos carrões esportivos americanos.

A Maisto reproduziu em escala 1/24 o Camaro SS RS na cor mais famosa e chamativa: o amarelo com listras pretas. O sucesso do carrão no Brasil foi imediato. Belo, forte, marcante e muito potente, o Camaro é um sucesso comercial aqui no Brasil mesmo com um preço bastante proibitivo, acima dos R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).




E mesmo com todo o tratamento digno de esportivo puro sangue dado ao modelo pela Chevrolet, o Camaro não conseguiu escapar de servir de inspiração para uma canção ruim, porém de muito sucesso. Um carrão de sua estirpe merecia uma homenagem, no mínimo, decente.

domingo, 13 de outubro de 2013

Miniaturas Audi

August Horch começou a projetar automóveis para venda em massa, criando sua própria marca, a Horch, fundada em 1899. Devido a divergências com seus sócios, abandonou o projeto e perdeu os direitos de uso do nome Horch. Para voltar a vender seus automóveis, passou a usar seu prenome, mas traduzido do latim: Audi.

O logotipo das quatro argolas entrelaçadas tem uma história curiosa: Jorgen Rasmussen era dono da DKW e comprou outra empresa, a falida Rickenbacker (que produzia blocos V8). Depois comprou a marca Wanderer e, por ironia do destino, posteriormente comprou a marca Horch, nascendo a Auto Union.



Com o fim da Segunda Guerra e a separação entre as Alemanhas (oriental e ocidental), houve a cisão da Auto Union. A partir de então, havia duas Auto Union: a primeira tornou-se uma "Empresa do Povo",  sendo cuidada pelo Estado. Já a segunda, continuou apenas com os modelos DKW, pois a Alemanha havia sofrido muito com a guerra, e o alemão apenas poderia efetuar a compra de um carro barato. Curiosamente, a planta da Audi ficava "atrás da cortina de ferro", em Zwickau.

A Volkswagen adquiriu a totalidade da marca DKW. Como os DKW eram conhecidos pelos motores bicilíndricos de dois tempos e havia um projeto de um motor de quatro cilindros e quatro tempos para ser lançado em um modelo DKW, a Volkswagen decidiu lançar o modelo DKW com outra marca: Audi. Em 1969, a Audi Auto Union AG compra a famosa empresa NSU, tornando-se a Audi Auto Union NSU AG. Com o modelo da NSU K70, a Volkswagen lançou seu primeiro modelo com motor refrigerado a água: o Volkswagen K70. Como o modelo da NSU se tornou maior sucesso comercial do que o irmão da Volkswagen, esta decidiu substituí-lo por um modelo oriundo da nova gama de motores da Audi, que deu origem ao modelo Audi 100, o primeiro sucesso mundial da Audi. Nasce, também, o primeiro sucesso mundial com motor refrigerado a água da Volkswagen: o Passat, que também recebia o famoso motor AP, de origem Audi.

A marca Audi se tornou uma empresa destinada a comercializar carros de luxo (para não concorrer com a Volkswagen), concorrendo com BMW, Volvo, Jaguar e Mercedes-Benz. (FONTE: Wikipédia)

Aos poucos, vou colocando fotos de todos os modelos que possuo. As miniaturas são perfeitas e muito bem detalhadas, com uma pintura e acabamentos impecáveis.

Audi A3 (8L)
Fabricante: Minichamps
Escala: 1/43

Audi A3 Sportback (8P)
Fabricante: Welly
Escala: 1/24

Audi A4 (B8)
Fabricante: Welly
Escala: 1/24

Audi A6 (1999)
Fabricante: Minichamps
Escala: 1/43

Audi A8 (2005)
Fabricante: Maisto
Escala: 1/27

Audi Q5
Fabricante: Welly
Escala: 1/24

Audi R8
Fabricante: Maisto
Escala: 1/24

Audi TT Roadster (2ª Geração)
Fabricante: Cararama
Escala: 1/24

Audi TT Roadster (1ª Geração)
Fabricante: Minichamps
Escala: 1/43


sábado, 12 de outubro de 2013

Citroën C3 e Citroën DS3 (Welly)

A francesa Citroën é conhecida por ser vanguardista. Foi a primeira marca a apostar na tração dianteira (com o Traction Avant), na suspensão hidropneumática (com o DS) e no uso de cubo fixo no volante de direção (com o C4).

A Citroën também produziu um modelo famosíssimo na Europa, o Deux Chevaux, mais conhecido como 2CV. Criado inicialmente com o intuito de ser um transporte barato para operários rurais franceses, ganhou o apelido de "guarda-chuvas sobre rodas". Mas seu sucesso foi tanto que acabou se tornando popular e seu design peculiar é mundialmente conhecido. Assim como na Itália o Fiat Cinquecento marcou época, o Citroën 2CV fez o mesmo na França.

Hoje a Citroën possui uma vasta gama de modelos e ainda conta com uma subdivisão de luxo dentro de sua própria linha, denominada DS (que remete ao famoso DS de 1955). Se na gama "normal" a Citroën oferece o C3, na subdivisão de luxo ela oferece o DS3.

A Welly reproduz ambos os modelos em escala 1/24 na cor azul-bebê (oferecida na Citroën com o nome Bleu Boticelli), ambos com nível de detalhe, acabamento e pintura impecáveis.

















O DS3 é feito sobre a plataforma do C3 (ambos compartilham muitas peças como faróis e maçanetas, reproduzidos fielmente nas miniaturas), mas enquanto o C3 é um hatch compacto premium equipado com motor 1.6 16V aspirado e câmbio automático em sua configuração top de linha, o DS3 é um carro que tem na esportividade e na exclusividade o seu maior apelo comercial: possui opções variadas de personalização, pintura de rodas, teto e carcaça dos retrovisores de cor diferenciada do resto da carroceria, além dos próprios detalhes internos e dos acabamentos externo e interno ainda mais caprichados. Tudo isso impulsionado por um motor 1.6 16V Turbo de 165 CV de potência (desenvolvido em conjunto com a BMW), sem opção de câmbio automático.