quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Fiat Punto Evo (Bburago, escala 1/24)



Lançado primeiramente na Europa em 1993, o Punto nasceu como sucessor do Uno. Na época, suas lanternas traseiras no alto da coluna, seu design cheio de cantos redondos e uma mecânica totalmente nova fizeram sucesso de forma imediata.



Por aqui, o Punto não vingou. Foi testado de forma exaustiva em solo brasileiro, mas a filial brasileira decidiu desenvolver um projeto mais voltado para a realidade local (o projeto 178, o nosso Fiat Palio) e que pudesse ser vendido e fabricado em muitos outros países emergentes e de terceiro mundo. 



Com uma estagnação de vendas não só na Itália como em todo o restante da Europa, a Fiat sabia que somente uma reformulação do Punto não seria o suficiente para recuperar o fôlego comercial de outrora. Eis que surgiu a idéia de dar um upgrade no Punto, com um novo design, nova grafia de logotipo, novos motores e... por quê não? Uma dose extra de luxo, tecnologia e porte: foi aí que nasceu o Fiat Grande Punto. E a estratégia funcionou.



O Grande Punto não só recuperou o fôlego em vendas da Fiat como também serviu de inspiração para o design do sucessor do Stilo (o Bravo). Como a Fiat não queria errar, por quê não se inspirar no design de um produto que teve plena aceitação? Não por acaso, o design do Grande Punto ficou a cargo do genial Giorgio Giugiaro, do estúdio Italdesign, cuja carroceria levava sua assinatura.



No Brasil, como o nome Punto nunca havia sido usado comercialmente, a Fiat optou por suprimir o prenome Grande e batizou de Punto. Tanto aqui como na Europa, o Punto também teve ampla aceitação.



Para que o Punto continuasse a manter o fôlego, sua primeira reestilização não poderia simplesmente modificar pára-choques ou rodas e foi mais além: mudou também a arquitetura interna, um novo painel com acabamento ainda mais esmerado e lanternas traseiras com luzes imitando LEDs. Até mesmo o nome mudou para Punto Evo, onde Evo seria a abreviação de evoluzione (evolução). E é este modelo que a Bburago reproduz na escala 1/24, na carroceria de duas portas, que nunca foi oferecida no Brasil.










Fiat Palio 1ª geração (escala 1/32)

Substituir o Uno não seria uma tarefa fácil para qualquer carro, a Fiat sabia muito bem disso. Na Itália e no restante da Europa, o Uno já havia passado por uma pequena reformulação na traseira e na dianteira, o que nós nunca tivemos por aqui. Em 1993, o Punto fez sua estréia no velho continente sucedendo o Uno com uma reformulação total: design arrojado, com cantos arredondados, mecânica apurada, nova plataforma, motores novos, carrocerias de duas portas, quatro portas, conversível e mais de uma opção de transmissão. Enfim, algo que revolucionou no segmento, rendendo sucesso de crítica e por conseqüência, de público.


Por aqui, o Uno enfrentava desde sempre a concorrência ferrenha do Volkswagen Gol, depois a estréia do Chevrolet Corsa em 1994 e por fim o golpe de misericórdia com a reformulação total de carroceria do Volkswagen Gol em 1995. Como estava, a Fiat sabia que não tinha como continuar.


Durante muito tempo, o Fiat Punto de primeira geração foi testado pela filial brasileira e até foi ensaiado um lançamento dele por aqui, mas os custos de produção (o primeiro Punto era totalmente diferente e muito mais avançado, demandando um investimento alto a curto prazo) foram preponderantes para deixar o projeto de lado. A partir daí, a Fiat começou o desenvolvimento de um projeto igualmente inovador mas voltado para a realidade social (e principalmente econômica) dos países emergentes e de terceiro mundo: o projeto 178.



As premissas: design marcante, arrebatador, jovial, moderno e de personalidade em conjunto com uma mecânica eficiente, adaptando o que já havia em fabricação local. A matriz ficou responsável pelo design (ficou a cargo do estudio italiano I.D.E.A.), fornecimento de parte eletrônica e alguns componentes elétricos, enquanto a filial brasileira trabalhou na reformulação da suspensão do Uno (com uso de barra estabilizadora e sem feixe de molas) e no remanejamento da arquitetura mecânica para se adaptar ao solo brasileiro. E então, em 1996, surgiu o fruto do projeto 178: o Fiat Palio, cujo slogan era enfatizar o encontro da tecnologia italiana com a força brasileira.


É esta geração que foi reproduzida pelo Jornal Extra, em miniatura, na escala 1/32, da primeira geração do Palio. Os elementos gráficos como os logotipos, faróis e lanternas foram reproduzidos com o máximo de fidelidade, bem como o design de cantos arredondados.












segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Mercedes-Benz CLS (escala 1/18, Maisto)



Famosa por seus elegantes carros de mecânica impecável, belo design, muito conforto, tecnologia e muito luxo, a Mercedes-Benz decidiu inovar no segmento de grandes carros de luxo, oferecendo um carro com um design que remete a um coupè de duas portas (com uma queda leve da linha do teto até a traseira), com espaço para quatro pessoas e quatro portas: surgia a Classe CLS.



Construído sobre a plataforma do Mercedes Classe E,  a marca conseguiu se reinventar criando um design elegante, com elementos estilísticos próprios como o formato triangular de faróis e lanternas, linhas laterais em forma de arco e um perfil de coupè esportivo que garantiram impacto e beleza de forma simultânea. O Mercedes CLS inaugurava aí uma nova categoria de carros de luxo: os coupès de quatro portas. 



A concorrência não demorou a se mexer e logo surgiram o Jaguar XF, Audi A7 e A5 Sportback, BMW Série 6 Gran Coupé e até mesmo a Volkswagen desenvolveu uma variante do Passat denominada Passat CC. Logo depois, a Volkswagen o rebatizou apenas de CC e agora o substituiu pelo novo modelo batizado de Arteon.



Atualmente a Mercedes-Benz oferece o CLS já em sua terceira geração. A Maisto reproduziu fielmente e muito bem detalhada a primeira geração do CLS na escala 1/18. Nesta cor azul petróleo com uma pintura exuberante, a miniatura reproduz inclusive a distribuição de luzes dentro dos faróis, o logotipo com folhas de louro no capô e a abertura das quatro portas, porta-malas e capô. Detalhe também das pinças de freio com o nome da marca. Luxo e requinte, reproduzido também no interior detalhado da miniatura.
















domingo, 11 de fevereiro de 2018

Fiat Linea (escala 1/43, NOREV)





Com o sucesso comercial do Grande Punto (o nosso Punto) na Itália e consideravelmente no restante da Europa, já havia a intenção de projetar derivações de sua carroceria para comercializar em outros continentes.

A derivação de carroceria planejada desde o início para o Grande Punto foi a de três volumes (sedan), cujo desenvolvimento ficaria a cargo da matriz italiana em conjunto com a Tofas (subsidiária Fiat) responsável por fabricar e comercializar modelos da Fiat na Turquia. O modelo que sairia dessa união seria comercializado em países emergentes, leste europeu, Índia e Brasil.

Com o aproveitamento da plataforma e componentes mecânicos, o trabalho executado deu origem a um sedan com personalidade e design próprios: o Linea. Os únicos componentes da carroceria compartilhados entre o Grande Punto e o Linea são apenas as portas dianteiras e o pára-brisas dianteiro. Todo o restante da carroceria do Linea é exclusivo. Foi comercializado com motores a gasolina e a diesel, exceto no Brasil.

Para ser comercializado no Brasil, a Fiat inicialmente desenvolveu uma derivação do motor 1.6 16V (da primeira geração do Palio, que equipou Doblò, Marea e Brava) com maior capacidade cúbica (aumentada para 1.9 16V) e caprichou no acabamento interno, já que a intenção (segundo a Fiat) era rivalizar com Chevrolet Vectra, Ford Focus Sedan, Peugeot 307 Sedan, Renault Mégane Sedan, Honda Civic, Toyota Corolla e Citroën C4 Pallas. Foi oferecido também com motor 1.4 16V Turbo (T-Jet) importado da Itália.

Por aqui, o Linea não obteve êxito comercial. Embora fosse um bom produto, com acabamento esmerado, motor turbo e uma assistência pós-venda atenta e bastante solícita exclusiva para o modelo, a culpa foi mesmo da própria Fiat. O mercado se encarregou de mostrar que o Linea não era um carro médio, era um sedan compacto premium que rivalizava com Honda City, Kia Cerato e Volkswagen Polo Sedan. Seu preço era alto demais pelo que oferecia e a insistência da Fiat em teimar no uso de câmbio automatizado (ao invés de uma caixa automática) foi o que sepultou a competitividade do Linea, até mesmo dentro de sua real categoria.

A NOREV reproduziu o Linea na escala 1/43, com uma boa dose de detalhes. Quando adquiri, senti falta de mais detalhes e acabei customizando mais outros detalhes como o repetidor do pisca um pouco acima dos pára-lamas dianteiros, logotipos no centro das rodas, pintura em preto fosco das colunas das portas e pintura do silencioso e da ponteira de escapamento traseiros.