Depois das influências da versatilidade das minivans e da sobriedade dos carros alemães no Stilo, a Fiat radicalmente mudou o foco no seu sucessor, o Bravo. Com ele, se confirma a supremacia dos italianos quando o assunto é design, pois o Bravo é belíssimo de quaisquer ângulos.
Com o estrondoso sucesso comercial do Grande Punto (o nosso Punto), a marca decidiu tomá-lo como referência para o substituto do Stilo, além de resgatar o nome de outro carro que fez muito sucesso por lá, o Bravo. Enquanto o Stilo exibia um design retilíneo, com elementos gráficos retos, janelas grandes e um perfil voltado pra ser funcional, o Bravo é totalmente o oposto: exibe um design curvilíneo, com cantos arredondados, janelas e vidro traseiro pequenos e curvos que evocam esportividade. Rodas grandes e altura restrita em relação ao solo confirmam o caráter esportivo do carro.
A Motorama reproduz de forma fiel e bem detalhada o Fiat Bravo europeu na escala 1/24 (com rodas aro 18 do T-Jet brasileiro) tendo ao lado da placa da licença apenas uma luz de marcha-à-ré, sendo a outra lanterna de neblina. No Brasil, o Bravo possui própria mecânica, altura maior da carroceria em relação ao solo e ausência de alguns equipamentos presentes no Bravo europeu como tela touch-screen quando equipado com kit multimídia e GPS. Aqui no Brasil o Bravo é equipado com o motor ETorq 1.8 16V e o 1.4 Turbo que vem da Itália.
Embora tenha um excelente produto em mãos, a Fiat do Brasil se equivocou quando não equipou o Bravo com um motor de maior capacidade cúbica, pois o 1.8 16V se mostra insuficiente para as pretensões que o carro deixa transparecer, além de ser um pouco subdimensionado para um carro que pesa mais de uma tonelada. Outro equívoco imperdoável foi equipa-lo com uma transmissão automatizada, quando toda a concorrência oferece transmissão automática.
Um espaço para mostrar minha coleção de miniaturas de carros. Ao longo de muitos anos, coleciono e muitas delas são raríssimas. Carros de passeio têm minha preferência, mas antigos e esportivos também são bem vindos.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
Volkswagen Santana (Welly)
A Volkswagen sabia que precisava de um automóvel que fizesse frente ao moderno Chevrolet Monza, além da concorrência do Ford Del Rey e do próprio Chevrolet Opala.
Qualidade era a palavra de ordem do projeto BEA 112, que começou a tomar forma em 1977. O novo carro teria que ter acabamento primoroso, design sóbrio e atual, transmitir solidez além de ter classe nos detalhes, já que o público-alvo pra esse tipo de carro é bastante seleto. Nos bastidores do projeto, muitos engenheiros e funcionários sofriam com a paranóia pela qualidade a qualquer custo, sendo que a preocupação era tão grande que até mesmo o som de fechamento das portas deveriam emitir um som de baque seco e forte, o que reforçaria pro consumidor que se tratava de um automóvel luxuoso, requintado e muito robusto. Assim nasceu em 1984 o Volkswagen Santana.
O projeto contou com quase 90% do Passat B2 alemão, como a frente, design do painel e rodas, além da base mecânica. O "quase" fica por conta de que na Alemanha o Passat B2 não tinha configuração três volumes, sendo chamado primeiramente também de Santana. Mais tarde, adotou o nome de Passat Sedan. Em 1987, o nosso Santana adotou o conjunto ótico dianteiro do alemão, com luzes de neblinas acoplados ao conjunto principal, deixando as luzes de seta no para-choque dianteiro.
É justamente essa configuração que a Welly reproduz nas escalas 1/36, 1/24 e 1/18. Embora seja na essência o nosso Santana, a Welly reproduz o Santana chinês, o qual até o final da década de 90 ainda era vendido com o visual da primeira geração, com alguns detalhes particulares do modelo chinês como design das rodas, luzes laterais de seta perto dos pára-lamas dianteiros, motor 1.8 com injeção eletrônica e brake-light no alto do vidro traseiro.
A miniatura que possuo é na escala 1/24, comprovando que a Welly mais uma vez reproduz os seus modelos com a mais alta fidelidade possível, desde o design até os mínimos detalhes como a reprodução fidedigna dos instrumentos do painel e os logotipos e emblemas grafados na carroceira, no volante, na traseira, nas rodas e na grade dianteira. Além disso, o aspecto das lanternas traseiras com a divisão das luzes em quadrados e os faróis que reproduzem a textura exata do vidro, com as ranhuras que direcionam o facho das luzes alta e baixa, refletem o esmero com a exata reprodução dos elementos que não estavam presentes apenas no Santana, mas em todos os automóveis contemporâneos a ele, já que hoje em dia todos os automóveis possuem lentes lisas tanto nos faróis como nas lanternas traseiras.
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